Biomáscara Sum Studio

Designers criam máscara biodegradável com bactérias

Este modelo, ainda um protótipo, foi desenvolvido pelo estúdio de design Sum Studio. A máscara biodegradável ‘Xylinum’ é produzida com material obtido por meio de bactérias e tem possibilidade de ser produzida em qualquer lugar.

Os designers Garrett Benisch e Elizabeth Bridges, do Brooklyn, desenvolveram um protótipo da máscara que seria uma alternativa para substituir a N95, que demandam muito mais trabalho, desde a fusão do tecido até a produção, além do que, devido a grande demanda, se encontra em escassez.

Pensando em uma forma mais sustentável para essa produção de EPI, a dupla desenvolveu uma máscara facial feita com celulose bacteriana e, todo o processo foi feito de forma caseira.

A celulose bacteriana é obtida por meio da bactéria Acetobacter xylinum, facilmente encontrada na kombucha e em frutas e legumes em decomposição. Para a produção do material, foram utilizados produtos comumente encontrados em casa: água, chá, açúcar e uma pequena amostra da bactéria.

Produção da celulose bacteriana

Assim que as bactérias se multiplicam, elas produzem uma membrana única na superfície líquida onde vivem e, quando esse material se torna suficientemente espesso ele pode ser retirado e pendurado para secar e receber tratamento de impermeabilização com água e óleo para obter uma textura similar a um couro macio. O resultado é um material resistente e flexível, com rápida decomposição no meio ambiente. Todo esse processo leva cerca de duas semanas.

A eficiência do protótipo ainda não foi testada, mas nos mostra como o investimento em biodesign pode solucionar inúmeros problemas com maior facilidade e também gerar grande impacto na sociedade e prejudicar menos o meio ambiente.

Legal, né? Abaixo temos um vídeo mostrando um pouco mais sobre esse processo.

Referência:

Sum Studio

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