Você já deve ter se perguntado como o tingimento com bactérias pode ser utilizado na indústria têxtil, não é?
A startup francesa Pili, ao longo dos últimos anos, têm estudado juntamente com sua equipe um método de tingimento sustentável feito por meio da fermentação de microrganismos geneticamente modificados. Essa fermentação permite a quebra dos materiais vegetais renováveis (como açúcar e outros nutrientes) transformando-os em pigmentos de alta qualidade e também resistentes ao desbotamento.

As bactérias são cultivadas na água, e utilizam o açúcar como matéria-prima renovável; o processo utiliza pouca energia, tendo em vista que as bactérias atuam em temperatura ambiente. Suas vantagens é ser livre de utilização de solventes tóxicos e tendo uma economia de água e energia muito maior do que na fabricação utilizando petroquímicos.
A combinação da fermentação bacteriana e a biotecnologia permite uma possibilidade de cores personalizadas e que causam menor impacto ao meio ambiente. A primeira cor produzida pelas bactérias foi o pigmento de cor azul, após novos experimentos já se tornou possível a criação de cores em variantes de violeta, vermelho, laranja e amarelo. Esse processo ainda poderá permitir o fornecimento do pigmento em escala industrial, podendo atingir a escala de quilos.

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Referências

Sou apaixonada por descobrir coisas novas e pela área criativa, a arte e a moda, que sempre foram minhas vocações. Atualmente sou estudante de Design de Moda na UFG e, no meio desse processo decidi me aventurar no universo do biodesign e da sustentabilidade. Nos momentos off-line gosto de curtir uma boa música enquanto crio alguma arte fofinha em aquarela.