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Alexandra Ginsberg e a Responsabilidade do Designer

Alexandra Daisy Ginsberg é uma designer, artista e escritora de Londres que se dedica a criações que um dia podem fazer uma grande diferença no mundo.

A responsabilidade do designer

Alexandra acredita que o trabalho do designer tem que ir muito além de resolver problemas. Ele precisa fazer outras perguntas antes de criar novas soluções. Perguntas estas que estão relacionadas a para quem o problema será resolvido e como essa solução irá funcionar a longo prazo.

Design Talks

Para isso, ela cita em uma palestra no Design Indaba Conference em 2013, a criação das garrafas pláticas e das sacolinhas de supermercado, que resolveram um problema, mas criaram outros muito maiores, como é o caso do descarte e do acúmulo de plástico no meio ambiente.

Suas criações estão intimamente ligadas ao biodesign e possuem uma explícita preocupação com o meio e com o futuro do planeta. Podemos citar os dois casos a seguir:

Growth Assembly – os produtos que nascem através das plantas

Growth Assembly

Este projeto é muito supreendente. Com toda a preocupação com o processo de produção, desde de a extração de matérias primas ao descarte na natureza, Alexandra traz uma nova forma de criar produtos: através das plantas.

Com a manipulação do DNA por meio da engenharia genética, seu projeto visa que, sejam criadas plantas capazes de crescer diferentes produtos em suas ramificações, reduzindo todos os problemas ambientais das produções e do que acontece depois, já que podem ser descartadas de maneira mais tranquila, pois se trata de material orgânico e biodegradável. A única preocupação é somente com o transporte das sementes, mesmo assim, é uma criação que pode revolucionar a humanidade.

E. chromi

The Scatalog

Esta criação utiliza nossas queridinhas: as bactérias. Preocupada com a poluição, Alexandra e James King trabalharam com uma equipe de sete alunos de graduação da Universidade de Cambridge que passaram o verão estudando engenharia genética de bactérias para criar um microrganismo que possa secretar uma variedade de pigmentos coloridos, visíveis a olho nu. Eles projetaram sequências padronizadas de DNA, chamada de BioBricks ™, e as inseriram na bactéria E. coli . Cada parte do BioBrick ™ contém genes de organismos existentes, permitindo que as bactérias produzam cor.

Essas bactérias chamadas de E. Chromi podem ser usadas para auxiliar o homem em diversas tarefas como a detecção de poluição na água, evitando assim o contato e seus malefícios, e que futuramente podem ser usadas também para a detecção de doenças nas pessoas.

O designer tem em suas mãos, um compromisso com a sociedade e com o ambiente e é muito importante que sua visão não permaneça somente no consumo e nos cliente, mas se espalhe para todos.

Referências

Design In Daba – Alexandra

Design In Daba – Growth Assembly

Design In Daba – E. chromi

Daisy Ginsberg

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